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Centro Português de Fotografia
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NUN
Emmerico Nunes
1909/1911
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Pintor espanhol no atelier de Emmérico Nunes em Paris
1909/1911
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Pintor espanhol no atelier de Emmérico Nunes em Paris
1909/1911
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Acácio Lino no atelier de Emmérico Nuners em Paris
1909/1911
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Manuel Bentes, José Pedro Cruz e Amadeu de Sousa Cardoso ? no atelier de Emmérico Nunes em Paris
1909/1911
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Emmérico Nunes
1909/1911
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Amigo de Emmérico Nunes não identificado no atelier de Paris
1909/1911
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Domingos Rebelo, Manuel Bentes, Amadeu e José Pedro Cruz em convívio no atelier em Paris
1909/1911
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Emmérico Nunes e amigos em convívio
1909/1911
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Amadeu de Sousa Cardoso no atelier em Paris
1909/1911
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Emmérico Nunes, Manuel Bentes, Amadeu de Sousa Cardoso e amigos numa encenação no atelier em Paris
1909/1911
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Emmérico Nunes, Manuel Bentes, Amadeu de Sousa Cardoso e Alexandre Ferraz de Andrade, na casa de Amadeu em Paris
1909/1911
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Francisco Carneiro
1909/1911
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Busto de Amadeu de Sousa Cardoso
1909/1911
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Busto de Amadeu de Sousa Cardoso
1909/1911
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Emmérico Nunes, Manuel Bentes, Amadeu de Sousa Cardoso e Alexandre Ferraz de Andrade, na casa de Amadeu em Paris
1909/1911
Emmerico Nunes
Description level
Fonds
Reference code
PT/CPF/NUN
Title type
Atribuído
Date range
1909
to
1911
Prominent dates
1909-1911
Dimension and support
Dimensão: 15 doc. fotográficos, 9x12cm. Suporte: vidro.Polaridade: negativos. Cor: p/b. Processo Fotográfico: gelatina e sais de prata.
Biography or history
Emmerico Hartwich Nunes nasceu em Lisboa, na Rua de S. Bento, a 6 de Janeiro de 1888. Filho de Silvestre Jacinto Nunes e de Maria Ferdinanda von Moers Hartwich Nunes. Desde pequeno começou a mostrar jeito para o desenho. Entusiasmou-se com A Paródia, de Rafael Bordalo Pinheiro e procurou aperfeiçoar-se no desenho da caricatura, entretendo-se a desenhar no seu tempo livre.
Acabou o curso comercial no Liceu Politécnico. O seu pai sempre insistiu para que ele estudasse contabilidade, enquanto que a sua mãe seguia o seu gosto pelo desenho. O pai mandou-o para a Escola Comercial Peixoto, mas Emmerico em vez de fazer contas fazia desenhos. E tanto desenhou que o seu pai o deixou matricular-se na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Ao concluir o segundo ano do curso, o pai desconfiado do talento do filho leva-o ao Atelier de José Malhoa, para ouvir a sua opinião sobre as aptidões de Emmerico, este aconselhou-o a mandá-lo para Paris. Emmerico Nunes partiu para Paris em 1906, onde frequentou as aulas de Jean Paul Laurens da Académie Julien e École des Beaux-Arts durante quatro anos. Frequentou ainda as academias particulares de Montparnasse. Fez caricaturas e pintou paisagens.
Emmerico passou por Inglaterra, Holanda e Bélgica, em 1910, na companhia de Eduardo Viana, Francisco Smith e Manuel Bentes.
Participou na exposição de caricaturas na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Em 1911, foi estudar para Munique, na Kunstakademie e frequentou o atelier de Heimann. Começou a colaborar nesse mesmo ano com o semanário Meggenorfer Blatter. Na altura da Primeira Guerra Mundial instalou-se na Suiça, e continuou a trabalhar para o semanário, mandando regularmente os seus desenhos para Munique.
Regressou a Portugal em 1918, onde casou com Clotilde Edwardes Pidwell a 19 de Janeiro de 1920, em Sines.
Em Portugal viveu apenas do rendimento das suas obras para o estrangeiro. Enviou regularmente os seus desenhos para Munique para onde voltou em 1920, mas regressou ao seu país com o nascimento de sua filha. Continuou a trabalhar para o Meggenorfer Blatter, e como o que recebia da sua colaboração com a firma alemã era pouco, aceitou um lugar como dactilógrafo numa casa comercial. Colaborou com vários semanários, entre eles O Diário de Lisboa, o ABC A RIR e o ABC-ZINHO. Trabalhou também na publicidade para o atelier Hauser, em Berna, na Suíça.
Em 1924, regressou a Munique, mas Emmerico Nunes percebeu que jamais conseguiria fixar-se na Alemanha, estando ela sob o movimento nacional-socialista e regressa definitivamente a Portugal. Manteve o envio de desenhos para o Meggenorfer Blatter e colaborou ainda com O Domingo Ilustrado e Espectro.
No ano em que foi instituída a ditadura militar em Portugal, Emmerico Nunes começou a colaborar na Ilustração e na Magazine Bertrand. Foi trabalhar para o lugar de desenhador na secção de publicidade da Vacuum. Por esta altura, é-lhe suspensa a sua colaboração com a casa editora de Munique.
Entre os anos de 1930-1931, Emmerico Nunes teve alguns problemas de saúde, sendo por isso despedido da Vacuum. Sobreviveu a vender retratos a óleo. Em 1932 arranjou emprego na Secção de Publicidade da Companhia Industrial de Portugal e Colónias. Começou também a colaborar no semanário infantil suíço Der Spatz. No ano de 1935, foi para a Haia, Holanda, onde colaborou no Haagscher Courant. Voltou dois meses depois para vir trabalhar, de novo, como desenhador na secção de publicidade da Vacuum.
Integrou a equipa de decoração do pavilhão português na Exposição Universal de França, de 1937. Colaborou na realização do pavilhão nacional na Feira Internacional do Mundo Português, de 1939. Em 1940, trabalhou na Exposição do Mundo Português. Por essa ocasião recebeu do Presidente da República, general Óscar Carmona, a comenda de Oficialato da Ordem de Cristo. Continuou a ilustrar uma série de livros quer para adultos quer para crianças, a pintar retratos e a trabalhar no Portugal e Colónias, até 1947, onde desenhou litografias.
No ano de 1947, leccionou desenho e pintura a alguns dos filhos dos condes de Paris.
Em 1951 a Agência Geral do Ultramar incumbiu-o da realização do Pavilhão do Ultramar, na Feira Popular de Lisboa. No mesmo ano realizou a Exposição de Arte Sacra Missionária, em Lisboa. Recebeu de Pio XII a comenda da Ordem de S. Silvestre.
Em 1952, fez trabalhos de restauro nas Oficinas do Museu Nacional de Arte Antiga. Realizou vários trabalhos de propaganda turística para o S.N.I. e para outras entidades, no ano de 1956.
Expôs na 1.ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian em 1957.
Operado em 1960, fica com a saúde debilitada. Ainda executou vários retratos e paisagens e ainda realizou um painel para a Igreja Matriz de Sines.
Faleceu a 18 de Janeiro de 1968.
Acquisition information
Documentação adquirida por doação de Maria Isabel Nunes (neta de Emmerico Nunes) em Dezembro de 1999.
Scope and content
Este fundo reúne retratos de Abel Viana, Emmerico Nunes, Amadeu Sousa Cardoso, António Serpa, Manuel Bentes, Pedro Cruz, Francisco Smith, Afonso Ferraz e Domingos Rebelo, tirados em Paris.
Arrangement
Ordenação numérica sequencial.
Access restrictions
Documentação acessível em cópia digital.
Conditions governing use
A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução, às normas que regulam os direitos de propriedade e à legislação sobre os direitos de autor. A utilização da reprodução para efeitos de publicação está sujeita a autorização do Diretor de Serviços do CPF. O serviço informa, caso a caso, das opções disponíveis.
Language of the material
Português
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Creation date
25/07/2011 00:00:00
Last modification
29/05/2013 16:09:51
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