Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Centro Português de Fotografia
SIMPLE SEARCH
ADVANCED SEARCH
HIGHLIGHTS
ONLINE SERVICES
HELP
Login
Javascript is not enabled
FXE
Francisco Xavier Esteves
1864/1944
Francisco Xavier Esteves
Description level
Fonds
Reference code
PT/CPF/FXE
Title type
Atribuído
Date range
1864
to
1944
Dimension and support
c. 2453 documentos fotográficos distribuídos por negativos em película (4,5x6,2cm, 5x6cm, 5,2x6,1cm, 6x6cm, 6,2x8,9cm, 8,5x11,9cm, 11x7,3cm); negativos em vidro (4x5cm, 6x2cm, 6,3x8,7cm, 6,9x8,9cm, 8,5x11,5cm, 12x18); negativos em vidro estereoscópico (10,8x4,5cm); positivos em papel (24x30cm, 30x40cm), etc.
Holding entity
Centro Português de Fotografia
Producer
Esteves, Francisco Xavier. (1864-1944)
Biography or history
Francisco Xavier Esteves nasceu em Ílhavo, Aveiro, a 8 de outubro de 1864 e faleceu, a 2 de setembro de 1944, na cidade do Porto.
Filho de Alberto Xavier Esteves e de Elisa Correia Xavier Esteves, irmão de Alberto e Vasco Xavier Esteves (falecidos ainda crianças) e de Maria Luísa Xavier Esteves e Vasco Xavier Esteves. Casou, em primeiras núpcias, com Dolores Piñeiro Esteves e mais tarde, no estado de viúvo, com Amélia Vital Costa Xavier Esteves, com quem teve dois filhos, Francisco Xavier Esteves Júnior (1926-1943) e Amélia Xavier Esteves (1927-2018). A sua residência permanente era na cidade do Porto, mas possui outras habitações em Lisboa e na freguesia de Pousa, Barcelos.
O seu percurso académico inicia-se no Colégio da Nossa Senhora da Glória no Porto e depois passa para o Liceu Nacional do Porto, hoje Escola Secundária Rodrigues de Freitas, e posteriormente para a Academia Politécnica do Porto, onde conclui o curso de Engenharia Civil de Minas em 1885 (obteve carta de curso em 1911) e Engenharia Civil de Obras Públicas em 1886.
Paralelamente aos estudos, desenvolveu o gosto pela Literatura. Com a idade de 16 anos, dirigiu o “Álbum Literário” (1880), no âmbito das comemorações do terceiro centenário de Luís de Camões, publicação que contou com a colaboração de escritores nacionais e estrangeiros e escrito, em várias línguas, que o próprio traduziu do francês, inglês, alemão, sueco, italiano, castelhano e catalão.
Fez parte da comissão redatora da “Revista Científica” publicada pelo Ateneu Comercial do Porto. Mais tarde foi autor de estudos e ensaios críticos de caráter económico e financeiro, colaborador em jornais e revistas nacionais e estrangeiras. Dirigiu em parceria com António Luís Gomes, António da Silva Cunha e José Ferreira Gonçalves o “Diário do Norte”.
A nível profissional, inicia-se como Engenheiro Condutor na 2.ª Circunscrição Hidráulica, Ministério das Obras Públicas, em Aveiro. Pouco tempo depois é transferido para os “estudos de caminho de ferro a norte do Mondego” e mais tarde vai para a cidade de Vila Real para ingressar no serviço de “Carta Agrícola”.
Nesta altura, é nomeado para lecionar a cadeira de Geometria Descritiva e Topografia no Instituto Industrial e Comercial do Porto, atual Instituto Superior de Engenharia do Porto. Candidata-se na Academia Politécnica, com a dissertação “Teoria dos cursos líquidos em regime permanente”, mas acaba por permanecer no Instituto Industrial e Comercial do Porto, em 1890. Em 1892 publica “O Plano de Organização do Ensino Técnico” para o referido instituto. Foi ainda professor da cadeira de Finanças no Instituto Superior do Comércio do Porto, atual ISCAP.
A partir de 1895, dedica-se ao estudo do cimento, sendo considerado o impulsionador do uso do cimento armado nas construções civis, tendo dirigido obras no norte do país, de que se destaca a Livraria Lello & Irmão, antiga livraria Chardron, na Rua das Carmelitas, no Porto; a Casa de Augusto Nobre (1898), na rua do Castelo do Queijo (Avenida de Montevideu) n.º414, o Cine Foz, na Esplanada do Castelo, e as instalações iniciais da Empresa Fabril do Norte, na Senhora da Hora, Matosinhos.
Ocupou lugares de gestão na Sociedade de Eletricidade do Norte de Portugal e na Companhia de Cimento Tejo (empresa criada em 1894, com fábrica em Alhandra e sede no Porto, que introduziu no nosso país o cimento Portland); e presidiu à Assembleia-geral da Mutual do Norte.
Nos anos 1920 constituiu a empresa "Xavier Esteves e C.ª", importadora de maquinaria para a agricultura e indústria e material circulante para o caminho-de-ferro e ainda exportadora de produtos industriais.
Na Associação Industrial do Porto, atual Associação Empresarial de Portugal, ocupou o cargo de secretário (1903-1910) e o de presidente (1914-1919) e (1919-1937). Representou a associação no Congresso Colonial Nacional de 1924 e escreveu textos sobre doutrina associativa. É durante o segundo mandato de presidente da Associação Industrial do Porto, que se realiza a Exposição Colonial de 1934, no Palácio de Cristal do Porto.
Paralelamente às suas atividades profissionais e de dirigente associativo envolveu-se na política. Tendo aderido ao Partido Republicano do Porto, em 1895. Em 1899, foi eleito deputado pelo Porto, pelo Partido Republicano Português e reeleito no ano seguinte, em 1900, pela lista republicana, com Afonso Costa e Paulo Falcão, no seguimento da votação simbólica do Porto contra o poder central, após a quarentena imposta à cidade durante a peste bubónica de 1899.
Entre 1907 e 1910 foi vereador da Câmara Municipal do Porto. Após a implantação da República, a 5 de outubro de 1910, volta a ser eleito deputado pela cidade do Porto, para a assembleia constituinte, tendo resignado poucos meses depois, para assumir a presidência da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto, lugar que manteve até 1913. Torna-se assim o primeiro presidente da Câmara Municipal do Porto do regime republicano (1911-1913).
A título de nota, Francisco Xavier Esteves apresentou, em 1907, um plano geral de melhoramentos da cidade do Porto, entre os quais a construção de um parque nos vastos terrenos da Fonte da Moura, a norte da Avenida da Boavista, entre esta e a circunvalação, o que muitos anos depois se veio constituir o Parque da Cidade [do Porto].
Em 1916 foi detido por ter sido implicado na conspiração de Machado Santos. Em 1917, exerceu os cargos de ministro do Comércio e, em 1918, de ministro das Finanças, sendo o primeiro-ministro Sidónio Pais. No desempenho das funções na pasta do Comércio, Francisco Xavier Esteves persuadiu o governo a devolver o Palácio da Bolsa à Associação Comercial do Porto, desocupado em 1910.
Em 1918 demitiu-se do governo e, a partir de daí, passou a participar no movimento pa-tronal de contestação às instituições e governos republicanos. Em 30 de abril 1919 é deti-do e libertado a 10 de maio por ordem do Ministro do Interior Domingos Pereira.
Em 1925 associou-se ao Partido da União dos Interesses Económicos, partido que teve ori-gem na proteção dos interesses dos empresários. Em 1926 posiciona-se no espaço político da ditadura, após o golpe de 28 de maio, mas discordar com a institucionalização do cor-porativismo. Em 1927, foi indicado Presidente da Junta Central da União de Interesses Económicos.
Em 1937, após o afastamento da presidência da Associação Industrial Portuense, passou a dedicar mais tempo à vida familiar, permanecendo apenas com o lugar de Administrador-Delegado e de Consultor da administração da Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta.
Geographic name
Porto
Functions, ocupations and activities
Engenheiro, professor, empresário, político, dirigente associativo.
Internal structure/genealogy
Filho de Alberto Xavier Esteves e de Elisa Correia Xavier Esteves, irmão de Alberto e Vasco Xavier Esteves e de Maria Luísa Xavier Esteves e Vasco Xavier Esteves.
Casou, em primeiras núpcias, com Dolores Piñeiro Esteves. Após o seu estado de viúvo, voltou a casar com Amélia Vital Costa Xavier Esteves, com quem teve dois filhos, Francisco Xavier Esteves Júnior (1926-1943) e Amélia Xavier Esteves (1927-2018).
Custodial history
A documentação manteve-se até ao ano de 2000 na residência de família de Francisco Xavier Esteves, na Rua Dr. Magalhães Lemos no Porto, ocupando o terceiro e o segundo andar do n. º 83. A partir dessa data, foi transferida para a residência do filho, em Custóias, Matosinhos.
Acquisition information
Doação realizada por Francisco Adelino Xavier Esteves Madeira Pina (neto) em 8 de março de 2024.
Scope and content
Acervo fotográfico resultante da vida pessoal e da atividade profissional, enquanto estudante, empresário, professor, político, e dirigente associativo. Inclui também um conjunto de equipamentos/material fotográfico, espécies bibliográficas, mobiliário de escritório e outros objetos pessoais.
Arrangement
Documentação a aguardar tratamento arquivístico.
Access restrictions
Documentação a aguardar tratamento arquivístico.
Conditions governing use
Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, ou fim a que se destina a reprodução, de acordo com as normas que regulam os direitos de propriedade e a legislação sobre os direitos de autor e direitos conexos. A utilização da reprodução para efeitos de publicação e exposição está sujeita a autorização do Diretor de Serviços do CPF. O serviço informa, caso a caso, das opções disponíveis.
Language of the material
Português
Other finding aid
Folhas de recolha de dados (FRD) acessíveis, em cópia digital, na sala de leitura do cpf.
Related material
Relação de complementaridade: Acervo à guarda do Arquivo Distrital do Porto
Creation date
22/08/2024 16:03:04
Last modification
10/12/2024 15:49:16
Record not reviewed.
Add to my list
© 2008 - Centro Português de Fotografia |
Mapa do Sítio
|
Comentários e Sugestões
|
Contatos
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled